Amilcar de Castro

Escultor, gravador, desenhista, designer gráfico, cenógrafo e professor. Mudou-se com a família para Belo Horizonte em 1935, e estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, de 1941 a 1945. A partir de 1944, frequentou aulas gratuitas de pintura e desenho com Guignard (1896 – 1962) , na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e estudou escultura figurativa com Franz Weissman (1911 – 2005). No final da década de 1940, começou a exercer alguns cargos públicos, mas depois de um tempo desistiu, como a carreira de Advogado.

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Entretanto, com as suas obras, passou da pintura à dimensionalidade. Em 1952 mudou-se para o Rio de Janeiro e trabalhou como designer gráfico em diversos jornais. Nesse período, fez algumas melhorias gráficas no Jornal do Brasil. Após conhecer a obra de Max Bill (1908 – 1994), cria sua primeira escultura construtiva e expõe na Bienal Internacional de São Paulo, em 1956, e assina o Manifesto Neoconcreto em 1959. No ano seguinte, assume parte da Mostra Internacional de Arte Concreta de Zurique, organizada por Max Bill. Em 1968 foi para os Estados Unidos com recursos da Fundação Memorial Guggenheim e do prêmio que obteve em 1967 no Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). De volta ao Brasil em 1971, estabeleceu-se em Belo Horizonte, e tornou-se professor na Escola Guignard, lecionando composição e escultura, até 1977. Também lecionou na Faculdade de Belas Artes da UFMG, entre as décadas de 1970 e 1980. Em 1990, aposentou-se do magistério e dedicou-se às atividades artísticas.